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Arquivo da Categoria "Destaque-DC"

Oficina e Palestra “O Ator Autoral e seu corpo” com Ribamar Ribeiro e Ciclomáticos Cia de Teatro.

Postado por CFB em 17/out/2023 -

O grupo celebra 27 anos e levou dois espetáculos de seu repertório para o intercâmbio artístico na Espanha, sendo um deles a única peça de teatro brasileira a se apresentar na Casa de América.

No retorno ao Brasil, Os Ciclomáticos realizam a “Oficina O Ator Autoral e seu corpo”, ministrada por Ribamar Ribeiro e a palestra “Os Ciclomáticos na Casa de América – experiências e vivências”, com os integrantes de Os Ciclomáticos Companhia de Teatro.

GRATUITO

DIA: 22 de outubro

HORÁRIO: 13h às 17h

INCRIÇÕES: https://forms.gle/84Bv4zQckL3RMR3W8

Todas as atividades serão realizadas na CASA FRANÇA – BRASIL

Rua Visconde de Itaboraí, nº 78 – Centro.

Camerata Uerê na Casa Fraça-Brasil

Postado por CFB em 09/out/2023 -

A Camerata Uerê e sua escola de cordas foi fundada em 2013 por iniciativa da violinista Constance Despretz no período de sua residência no Brasil. Constance começou um trabalho cognitivo através da música para crianças e adolescentes do Projeto Uerê no Complexo da Maré.

Hoje, a Camerata Uerê, conhecida internacionalmente é formada por alunos e ex-alunos, dos quais, três se tornaram nossos professores e outros três nossos  monitores. Sob direção de Yvonne Bezerra de Mello e regência de Mateus Araujo.

O programa de música do Projeto Uerê é composto por crianças a partir de 8 anos de idade, com objetivo de integrá-los à Camerata Uerê.  O ensino de música é baseado nos fundamentos da técnica dos instrumentos de corda, respiração para a prática instrumental, vibração labial, postura corporal, emissão e articulação dos sons e leitura de partituras.  O Projeto Uerê acredita no poder da arte e da cultura como ferramentas de transformação social.

E-mail –  projetouere@projetouere.org.br           

Telefone – (21) 3881-6219

Instagram – @projetouereoficial                                

Facebook – Uerê Rio

Site – https://www.projetouere.org.br/

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Doce En Diciembre – Edição Brasil

Postado por CFB em 21/set/2023 -

Casa França-Brasil, Centro, Rio de Janeiro
30 de setembro de 2023, das 11h às 19h
Apoio: Pró Helvetia , Cidade da Basileia, Associação
"Straw to Gold", Cultura Argentina e Espaço Escada 
Entrada gratuita

A Casa França-Brasil apresenta no dia 30 de setembro de 2023, das 11h às 19h, o evento-performance Doce em Diciembre – Edição Brasil, com o grupo formado por artistas mulheres sul-americanas e suíças, centrado em práticas colaborativas e feministas, e na arte da performance, que abrangem música, vídeo, dança além de trabalhos com imagens e textos.  As ações artísticas também buscam repensar realidades sociopolíticas contemporâneas e rituais cotidianos.

As artistas que estarão no Rio de Janeiro são: Andrea Saemann (1962, Basel), Barbara Naegelin (1967, Basel), Chris Regn (1964, Basel), Cinthia Mendonça (1980, Minas, vive na Serra da Mantiqueira), Dorothea Rust (1955, Zurique,), Gisela Hochuli (1969, Berna), Jazmín Saidman (1987, Buenos Aires), Luján Funes (1944, Buenos Aires), Maja Lascano (1971, Buenos Aires), Nicole Boillat (1974, Basel) e Paola Junqueira (1963, Ribeirão Preto).

O grupo conta com a participação de duas artistas brasileiras: a paulista Paola Junqueira, nascida em Ribeirão Preto, que estudou e lecionou em Genebra, e retornou ao Brasil depois de viver mais de 20 anos na Europa, e a mineira Cinthia Mendonça, que vive na Serra da Mantiqueira onde dirige a Silo – Arte e Latitude Rural, uma organização da sociedade civil fundada em 2017, que engaja jovens mulheres na promoção do diálogo entre o campo e a cidade, por meio da arte, ciência e tecnologia.  Paola Junqueira faz parte do Doce em Diciembre desde o seu início, em 2018, e Cinthia Mendonça se junta ao grupo nesta terceira edição.

O espetáculo na Casa França-Brasil será realizado após dez dias de imersão das artistas em uma residência na Villa Laurinda, em Santa Teresa, na cidade, para troca de experiências e práticas artísticas. Somadas às suas vivências pessoais e origens culturais, elas pretendem incorporar em seus trabalhos a realidade brasileira, especialmente a atmosfera do Rio de Janeiro, onde querem se deixar permear pela cidade e pelo mar, a cultura carioca, suas cores e música, para criar novas abordagens de participação e colaboração. O objetivo é cruzar fronteiras, gerar novas conexões e realizar uma experiência única que envolva também o público da Casa França-Brasil.

Em 2018, após duas semanas de residência coletiva na URRA – Tigre, uma organização sem fins lucrativos na Argentina, onde as artistas refletiram sobre gênero, identidade, arte e território, o grupo apresentou o resultado em um evento na Fundação PROA, em Buenos Aires, com grande repercussão junto ao público e à crítica. A partir dali, ficou claro para as artistas que queriam continuar esta troca colaborativa. Seguiu-se um encontro aberto online, durante o confinamento devido à pandemia de Covid-19, e, em outubro de 2021,em Basel, Suíça, na instituição Kasko, as artistas fizeram dois eventos performáticos, que proporcionaram a continuidade e o aprofundamento do diálogo artístico, perceber as diferenças e palavras-chave para debates polêmicos sobre arte e ativismo.

Cronograma Doce En Diciembre

SOBRE AS ARTISTAS

Suíça

  • Andrea Saemann (1962) – Basel

https://de.m.wikipedia.org/wiki/Andrea_Saemann

Artista performática, curadora de arte e networker, Andrea Saemann adora trabalhar com movimentos e plataformas iniciadas pelos próprios artistas. De 1997 a 2000, ela organizou o espaço artístico chamado “Kaskadenkondensator”, em Basel. De 2002 a 2012, desenvolveu uma ferramenta para ativar a história da performance art com o projeto “Performance Saga – entrevistas, performances, eventos”, relativo às mulheres pioneiras dos primeiros anos desta forma de arte. De 2011 a 2017 coordenou o Swiss Performance ArtAward. Em 2014, ela cofundou a associação PANCH, uma rede profissional para artistas performáticos. Desde 2014 é curadora do “International Performance ArtGiswil”, um festival anual de arte performática no meio das montanhas suíças, e cuida da plataforma ApresPerf.ch, que fomenta e coleta textos sobre obras de arte performática.

  • Barbara Naegelin (1967) – Basel

http://braingarden.ch

Nasceu na Venezuela e cresceu na Suíça, onde é radicada em Basel. Depois de estudar na Academia de Arte de Lucerna em 1995, ela mostrou seu trabalho em várias exposições, projetos de exposições, eventos de arte, exibições e arte no espaço público, na Suíça e outros países. Desde 1999, desenvolveu várias apresentações solo. Em 1998, foi coautora do “Primeiro Manifesto de Mulheres Artistas Altamente Respeitadas. De 2002 a 2009, se apresentou com o grupo de performance musical “Les Reines Prochaines”. Não é uma colecionadora de lugares relevantes para o currículo, mas experiências vitais na arte, sozinha e em colaboração. Em 2010, participou da primeira residência da URRA em Buenos Aires. Juntamente com alguns dos artistas participantes, incluindo Lucio Dorr, fundou a “banda de performance instantânea” (banda URRA). Em 2015, obteve um mestrado em Transdisciplinaridade na Universidade de Artes de Zurique,. Com Doce em Diciembre, está explorando as possibilidades de criar música coletivamente.

  • Chris Regn (1964) – Basel/Hamburgo

https://de.wikipedia.org/wiki/Chris_Regn

Nascida em Nuremburg. Chris Regn vive e trabalha em Hamburgo e Basileia em diferentes papéis: como artista conceitual e intérprete, como arquivista, professor, organizador e curador. Ela desenvolve conceitos e realiza exposições, produções, ações e entrevistas. Como artista conceitual, trabalha com pesquisas, programas e vídeos, com o potencial de entrega e formas de representação. Ela se baseia em seu trabalho em um grande arquivo “bildwechsel”, uma associação guarda-chuva da Women Media Culture em Hamburgo, como curadora do “Kaskadenkondensator” – Space for Contemporary Artand Performance,  em Basel, e com vários grupos de performance e artistas. Com o grupo de performance “Evi, Nic e C”, cocriou “The Vegan Opera” e outros programas de palco em um processo coletivo. Chris Regn trabalha com atmosferas e processos, e procura instalar todo o movimento de uma situação como um modelo. O movimento que emerge de compartilhar, perceber, falar e colaborar é o motivo e o motor de seu trabalho. Como curadora, ela também está interessada na comunicação entre diferentes declarações e mídias.

  • Dorothea Rust (1955) – Zurique

http://www.dorothearust.ch

Nascida em Zug, Dorothea Rust mora em Zurique como artista visual e teórica cultural do Master Kultur/GenderStudies, da Hochschule der Künste em Zurique ZHdK. A formação como dançarina profissional se deu nos anos em Nova York, de 1983 a 1990, nos quais a dança colaborou com coreógrafos, músicos e musicistas de Nova York. Elas criaram a base para seu pensamento interdisciplinar. Depois de estudar Belas Artes e Estudos Culturais/Gênero na ZHdK, sua prática de dança mudou para a prática de performance e arte com trabalhos de performance ao vivo e intervenções com participação em exposições, festivais de performance, palcos de música e arte na Suíça e no exterior, muitas vezes em colaborações translocais. A transferência de material em torno e a partir de seus trabalhos de performance para outras formas expandidas e aprofundadas de expressão de mídia, como instalação, vídeo e trabalhos de texto, é um caminho importante. Ela é co-iniciadora de plataformas, redes e simpósios de performance, música e discurso, além de autora, teórica cultural, membro de comissões de programas e treinadora em trabalhos de performance, dança e métodos de movimento somático no país e no exterior. Seu compromisso com a dança foi homenageado com o ‘Werkjahren’ (preço da arte) e com a arte da performance com prêmios suíços de performance.

  • Gisela Hochuli (1969) – Berna

Gisela Hochuli mora e trabalha em Berna – Ruppoldsried, e tem um estúdio no Centro de Produção Cultural (progr.ch). Ela estudou economia e sociologia na Universidade de Berna, e arte Instituto de Belas Artes da Universidade das Artes de Zurique. Desde 2002, mostra seu trabalho em festivais nacionais e internacionais de arte performática na Ásia, América do Sul e do Norte, Norte da África e Europa. Ela também colabora com outros artistas internacionais. Em 2014, ganhou o Swiss Performance Art Award Switzerland, e é cofundadora da Swiss Performance Art Network PANCH. Gisela Hochuli gosta de trabalhar com o que está à mão – o óbvio. Isso pode incluir seu próprio corpo, voz, espaço, audiência, bem como materiais e contextos específicos do local. Em Schöftland, por exemplo, trabalhou com sua biografia; na China com a cor vermelha; em Linz com grades; em Helsinque com um bloco de neve congelada.

  • Nicole Boillat (1974) – Basel

Nicole Boillat, nascida em 1974 em Biel/Bienne, vive e trabalha em Basel, e tem interesse em gravar e publicar ideias. Desde 2004, ela dirige o Edit, um estúdio de design gráfico localizado em Basel. A Edit projeta material impresso e mídia interativa para instituições, festivais e clientes autônomos, principalmente no campo da cultura. Em 2020, Nicole Boillat fundou a editora “Existenzund Produkt” junto com Lena Eriksson, Iris Ganz e Chris Regn. Durante sete anos, ela foi curadora do “outdoor”, um espaço semipúblico localizado na cooperativa de artistas Amerbach Studios e, desde 2005, é coeditora do copy-zine KAP. Ela faz parte do grupo “Evi, Nic & C” (Hamburgo, Berlim e Basel), no qual os artistas usam as dificuldades da vida cotidiana como material para gerar trabalhos em vídeo, desenhos e textos. Ela escreve artigos para a Wikipedia e co-organiza edições. Em 2021-22, Nicole Boillat passou seis meses em Buenos Aires, onde desenvolveu a publicação “Encontrar palabras” com a escritora Sofía Biondi. Em outubro de 2023, ela publicará o número 39 do copy-zine KAP em Bogotá com participantes locais.

Argentina

  • Jazmin Saidman (1987) – Buenos Aires

https://cargocollective.com/jazminsaidman

Artista e professora de arte no ensino fundamental e médio, bem como em um centro geriátrico, seu trabalho envolve performance, desenho, pintura e vídeo. Jazmin Saidman concluiu em 2015 o curso de Licenciatura em Artes em Pintura na Universidade Nacional de Artes (UNA). Ela exibiu seu trabalho em várias instituições, como o Museu de Arte Contemporânea de Rosário (MACRO), o Fundo Nacional de Artes, a Universidade Torcuato Di Tella, o Centro Cultural de Memória Haroldo Conti, o Sarmiento Theatre, entre outros. Foi selecionada para participar de diferentes programas de artista em residência em Córdoba, Argentina; São Paulo, Brasil; e Tigre, Buenos Aires. Seu trabalho como professora é uma parte central de sua visão sobre arte. Em suas apresentações, ela mostra seu interesse em educação, já que usa sua prática como um meio de analisar, expandir e questionar os sistemas educacionais em que as pessoas estão inseridas. Seu trabalho engloba o absurdo, o ridículo, o desconfortável e o ingênuo.

  • Luján Funes (1944) – Buenos Aires

http://www.lujanfunes.blogspot.com

Nascida em Tandil, a artista vive e trabalha em Buenos Aires. Graduada em bioquímica, começou sua carreira artística em 1986. Enio Iommi, Anibal Carreño, Alicia Romero e Rodolfo Agüero foram decisivos em sua educação artística; mais tarde Andrea Juan, Rodrigo Alonso, Juan Carlos Romero e Valeria Gonzalez. Ela recebeu aulas de filosofia de José Pablo Feinmann, Ricardo Forster e R. Alvarez. Foi selecionada para a bolsa Intercampos II da Fundación Telefónica, e participou do Laboratório LIPAC de Pesquisa em Práticas Artísticas Contemporâneas do Centro Cultural Ricardo Rojas, em 2010. Desde 1989, mostra obras de instalação e performances em Buenos Aires e em outras cidades sul-americanas.

  • Maja Lascano (1971) – Buenos Aires

http://www.majalascano.com.ar

Nascida em Córdoba, a artista vive e trabalha em Buenos Aires. Em suas esculturas macias, trabalha recriando texturas da pele, para envolver-se neles e se comunicar com os outros. Em seus projetos site-specific se destacam: “Pagana”, para programas em espaços públicos Die Raum, em Basel (2021); “Outra Piel” para Narrativas Cruzadas em Moda, Museo Sívori (2019), “Maniqui”, para o Circuito Cultural Calle Florida (2015), “Fauno, donde estás?”, no Parque del Sol, San Pablo (2013); e “Loving Object”, para Intrude: Art & Life, MOMA Xangai (2008). De suas exposições individuais se destacam: “Joyas del Delta, tecnología espiritual”, para o Centro Cultural San Martín (2022), “Oropel”, para Fundación OSDE (2017); e “Latente”, para o Centro Cultural Recoleta (2014). Tem ganhado bolsas de aperfeiçoamento (2005) e criação (2019) do Fondo Nacional de las Artes, bolsa Activar Patrimonio para el Museo del Traje (2021), e participado da residência artística Reconfigurando el espacio público, na  Schoolf Visual Arts, em Nova York (2013).

Brasil

  • Paola Junqueira (1963) – Ribeirão Preto

http://www.paolajunqueira.ch

Nascida em Ribeirão Preto. Depois de estudar Psicologia em São Paulo e Literatura na Universidade de Genebra, Suíça, Paola Junqueira continuou seus estudos com bacharelado em Arte Visual na HEAD, em Genebra, e mestrado na Central Saint Martins – Universidade das Artes, em Londres. De 2003 a 2005, lecionou na HEAD, em Genebra. Depois de viver por cerca de 20 anos na Europa, para o Brasil em 2006. Em 2008 deu aulas no SENAC, em São Paulo. Sobre seu trabalho “24 horas por buraco” (1998-2008), ela escreveu: “A ação consiste em criar um ponto fixo, um certo lugar no globo que é materializado em um buraco. O trabalho expressa o desejo de alcançar os limites do absurdo. Como migrante, meu caminho artístico sugere a ideia de que o ser humano sente a necessidade de construir um espaço para si mesmo. Há também um aspecto do passado: cavar é ao mesmo tempo descobrir as camadas sobrepostas nas quais a terra nos conta sua história. Estes são os eventos imprevistos, os pequenos acidentes, as coincidências e as improvisações que me fascinam cada vez mais no meu trabalho”.

  • Cinthia Mendonça(1980) – Serra da Mantiqueira

https://silo.org.br/

Nascida em Minas, artista, pesquisadora e gestora. Vive no campo, na Serra da Mantiqueira. Atuou como bailarina, possui bacharelado em Direção Teatral pela UFRJ, é mestra em Artes Visuais pela EBA/UFRJ e doutora em Arte e Cultura Contemporânea pela UERJ. Está interessada no imaginário rural e científico da atualidade e na relação entre populações de pessoas e coisas. Tem se dedicado a pensar e atuar a partir de temas relacionados à vida no campo: territórios e modos de existência. Trabalha com performance e performatividades. É diretora fundadora da Silo – Arte e Latitude Rural, uma organização da sociedade civil fundada em 2017 que também é uma expressão artística. A Silo engaja jovens mulheres para promover o diálogo entre o campo e a cidade, por meio da arte, ciência e tecnologia.  A Silo tem uma linha de programas, desenvolvidos com metodologias próprias, que visam a estimular o cruzamento entre saberes populares e científicos.

SERVIÇO: Evento-performance “Doce enDiciembre – Edição Brasil”

30 de setembro de 2023, das 11h às 19h

Entrada gratuita

Casa França-Brasil

Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro.

De terça a domingo, das 10h às 17h.

Horário de atendimento exclusivo para pessoas com deficiência intelectual e mental: quartas feiras de 10h às 11h. Local acessível para cadeirantes.

Telefone: (21) 2216-8506 / 0800 0213527

E-mail Administrativo: contatos@casafrancabrasil.rj.gov.br

E-mail Educativo: educativo@casafrancabrasil.rj.gov.br

Instagram: @casafrancabrasiloficial

Facebook: Casa França Brasil

FRANZ WEISSMANN

Postado por CFB em 20/set/2023 -

Petrobras, Governo do Estado do Rio de Janeiro e Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, através da Lei de Incentivo à Cultura apresentam

Franz Weissmann: Ritmo e Movimento

De 23 de setembro a 19 de novembro de 2023

Após um intervalo de 22 anos desde a última exposição individual de Franz Weismann (1911-2005), a Casa França-Brasil inaugura no próximo sábado, 23 de setembro, uma mostra inédita desse renomado artista, que figura entre os principais nomes do movimento neoconcreto brasileiro.  

A exposição intitulada “Franz Weissmann: Ritmo e Movimento” oferece ao público carioca a oportunidade de contemplar 20 obras que ilustram diversos aspectos da trajetória desse multifacetado artista, que atuou como escultor, desenhista, pintor, professor e como escultor fundamentou as bases de um pensamento escultórico brasileiro. Com o patrocínio da Petrobras e curadoria de Marcus de Lontra Costa e Rafael Fortes Peixoto, a mostra explora as íntimas  relações entre as obras de Weissmann e a paisagem, ocupando o histórico prédio da Casa França-Brasil através de diálogos de formas e cores no espaço.  Além disso, os visitantes terão a chance de apreciar a diversidade dos procedimentos e manipulações presentes no processo criativo de Weissmann, como as cisões, as dobras, as aglutinações e até mesmo o simples ato de amassar, incorporado pelo artista em obras dos anos 1970. A proposta da exposição é apresentar este importante nome da escultura brasileira para as novas gerações e também oferecer uma importante oportunidade de mergulhar em seu universo criativo e explorar a riqueza de sua expressão artística. 

Weissmann é o escultor das linhas e dos vazios, as suas obras incorporam o espaço, dialogam com a paisagem e entre os grandes artistas marcados pelo concretismo e neoconcretismo Weissmann é essencialmente a voz do Rio de Janeiro, ele incorpora a paisagem luxuriante da cidade, suas formas, sua natureza, sua arquitetura e cria um diálogo permanente entre a arte e a natureza, entre a sensibilidade e a beleza, Weissmann  também dialoga com o espaço criativo  que é a Casa França-Brasil”, diz Marcus de Lontra Costa

Franz Weissmann nasceu na Áustria em 1911 e chegou ao Brasil em 1921. Com ativa relação com o cenário cultural brasileiro, se tornou um dos mais importantes nomes dos movimentos artísticos que, nos anos 1950, transformaram o nosso ambiente artístico. Integrante do Grupo Frente (1955) e do movimento neoconcreto, suas obras sintetizam a proposta de associar o método construtivo à experiência lírica da criação artística, princípios teóricos do projeto neoconcreto carioca que alcançaram repercussão internacional pela profundidade de suas rupturas e por uma proposta de reconexão entre arte e vida.

 “A trajetória de Weissmann é fundamental para entendermos a importância do salto que o movimento neoconcreto carioca dá em relação tanto ao objeto artístico como também ao papel da arte e do artista. Através de uma manipulação da geometria ele mantém a liberdade do fazer artístico como um processo de experimentar e não apenas como uma produção estritamente racional. Assim como Lygia Clark, Helio Oiticica, Carvão e outros contemporâneos, Weissmann e sua obra representam uma trajetória de emancipação da arte que estrutura toda a produção brasileira, das gerações seguintes ao ambiente contemporâneo.”, afirma Rafael Fortes Peixoto.

Esta exposição, dedicada à Franz Weissmann, encerra o projeto “Paisagens Fluminenses”, que graças ao apoio da Petrobras através da Lei Estadual de incentivo à Cultura, permitiu à Casa França-Brasil revitalizar suas ações culturais ao longo deste ano. Com números de visitação expressivos, estas mostras reforçam a relevância deste espaço como importante equipamento da arte e da cultura fluminense.

“Weissmann constrói volumes que editam a paisagem através de um diálogo de imagens alternadas a partir do ponto de vista do espectador. A cor, como elemento fundamental do processo construtivo, define a obra como uma presença no espaço. Na síntese entre a clareza do método e a experiência barroca da forma, as esculturas de Weissmann habitam a malha urbana. Como elementos de surpresa e provocação do olhar, suas obras revelam ritmos inesperados e novas maneiras de se ver e apreender o mundo”, complementam os curadores Marcus de Lontra Costa e Rafael Fortes Peixoto, no texto de abertura da importante exposição. Franz Weissmann: Ritmo e Movimento” é a terceira de três exposições da série Paisagens Fluminenses que apresentadas ao longo de 2023 na Casa França-Brasil, no centro do Rio de Janeiro. Contemplada na chamada do Programa Petrobras Cultural Múltiplas Expressões, conta com o apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro, e o patrocínio da Petrobras, através da Lei de Incentivo à Cultura, com o intuito de revitalizar o espaço, tomando como ponto de partida sua importância histórica, cultural e de valorização da produção artística brasileira.  A primeira da série, “Navegar é Preciso – paisagens fluminenses”,  ficou ambientada na Instituição até o dia 9 de julho com grande sucesso de público, a segunda foi “O REAL TRANSFIGURADO | DIÁLOGOS COM A ARTE POVERA | COLEÇÃO SATTAMINI/MAC-NITERÓI”, encerrada no dia 17 de setembro, recebendo mais de 20 mil espectadores em menos de dois meses de exibição.


Serviço:

Franz Weismann – RITMO E MOVIMENTO

Curadoria de Marcus de Lontra Costa e Rafael Fortes Peixoto

Abertura: sábado, 23 de setembro de 2023 – 16 horas

Exposição: de 23 de setembro a 19 de novembro de 2023

Casa França-Brasil

Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro. 

De terça a domingo, das 10h às 17h

Horário de atendimento exclusivo para pessoas com deficiência intelectual e mental: quartas-feiras de 10h às 11h.   Local acessível para cadeirantes.

Entrada Gratuita

Franz Weissmann: Ritmo e Movimento | Experiência em Montagem

Postado por CFB em 19/set/2023 -

Educativo Petrobras Cultural apresenta

Experiência Em Montagem na exposição Franz Weissmann: Ritmo e Movimento com os curadores Marcus de Lontra Costa e Rafael Fortes Peixoto.

A experiência tem como objetivo apresentar, de maneira prática, o percurso para a montagem de uma exposição. A partir dos recortes curatoriais, das alternativas adotadas para a expografia e montagem da exposição Franz Weissmann: Ritmo e Movimento, serão apresentados e discutidos o projeto museográfico e seus diversos processos até a montagem final, com a presença dos curadores Marcus de Lontra Costa e Rafael Fortes Peixoto na Casa França-Brasil.

O encontro terá a duração de 2 horas e oferecerá certificado de participação.

Link de inscrição: https://forms.gle/RKTsbyyukJFm6MMLA

21 de Setembro de 2023 | 15h às 17h
Gratuito | Presencial
20 vagas disponíveis por ordem de inscrição até 20 de Setembro às 12h (p.m.).

Casa França-Brasil
Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro, RJ

MESA REDONDA E LANÇAMENTO DE CATÁLOGO DA EXPOSIÇÃO “O REAL TRANSFIGURADO”

Postado por CFB em 14/set/2023 -

O encerramento acontecerá neste domingo, 17/09, com o lançamento e distribuição gratuita do Catálogo às 12h e a Mesa Redonda “Diálogos com a Arte Povera” com presença dos curadores Marcus de Lontra Costa e Rafael Fortes Peixoto e a curadora convidada, Viviane Matesco, às 14h.

Sobre os curadores da exposição

RAFAEL FORTES PEIXOTO

Curador na exposição “O Real Transfigurado | Diálogos com a Arte Povera | Coleção Sattamini/MAC-Niterói”. Atuou como curador em diversas exposições na Danielian Galeria (RJ), como “Anna Bella Geiger – Entre os vetores do Mundo”, “Manuel Messias – Do Tamanho do Brasil”, “Modernidades Emancipadas” e “Mulherio”, e em outras instituições como a Casa de Cultura Laura Alvim (RJ) e Museu Nacional da República (DF). Ao lado de Marcus Lontra, foi curador da exposição “Raul Mourão – Lugar Geométrico” realizada na Casa França-Brasil entre março e abril de 2023.

MARCUS DE LONTRA COSTA

Curador na exposição “O Real Transfigurado | Diálogos com a Arte Povera | Coleção Sattamini/MAC-Niterói”, é crítico de arte e curador independente. Atuou como diretor da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, editor da revista Módulo, crítico de arte dos periódicos O Globo, Tribuna da Imprensa e Isto É e assessor do Ministério da Cultura. Dirigiu os Museus de Arte Moderna de Brasília, do Rio de Janeiro e de Recife e foi secretário de Cultura da cidade de Nova Iguaçu (RJ). Em 2004, foi responsável pela curadoria da exposição coletiva “Onde está você, Geração 80?” no CCBB-RJ, em resposta à importante mostra realizada no Parque Lage em 1984. Atua também como parte do júri de seleção do Prêmio Indústria Nacional Marcantonio Vilaça. Ao lado de Rafael Peixoto, foi curador da exposição “Raul Mourão – Lugar Geométrico” realizada na Casa França-Brasil entre março e abril de 2023.

Viviane Furtado Matesco

Doutora em Artes Visuais (UFRJ) é crítica, curadora e professora associada de história da arte na Universidade Federal Fluminense. Trabalhou como curadora assistente na Funarte, no Museu de Arte Moderna/RJ e no Projeto Rumos Visuais do Itaú. Sua área de pesquisa gira em torno da questão Corpo e Arte e realizou as curadorias no “Centro HO (2002)” e “Corpo na Arte Brasileira” (co-curadoria com Cocchiarale Itaú Cultural/2005). Publicou os livros Suzana Queiroga (Artviva, 2005), Uma Coleção em Estudo/Coleção Banerj (Museu do Ingá, 2010) e Corpo, Imagem e Representação (Zahar, 2009), Em Torno do Corpo (PPGCA/UFF, 2016) e Experimentação e método (Museu do Ingá/Philae, 2018).

Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Crítica da Arte, atuando principalmente nos seguintes temas: arte contemporânea, corpo e arte brasileira contemporânea, arte brasileira, corpo e arte contemporânea e corpo e arte.

O REAL TRANSFIGURADO DIÁLOGOS COM A ARTE POVERA | COLEÇÃO SATTAMINI /MAC-NITERÓI

Postado por CFB em 10/ago/2023 -

Transfigurar. O verbo aponta o caminho e a ação. Mudar de figura, de caráter; converter-se ou transformar-se. Esta mostra pretende provocar a reflexão sobre a importância da liberdade artística como condição essencial à criação. A Arte Povera italiana fornece as bases para diálogos com a produção brasileira e para a percepção da importância destas trajetórias de ruptura para o cenário artístico e cultural contemporâneo.เกมยิงปลา game slotonline

O movimento conhecido como Arte Povera (Arte Pobre) teve origem na Itália no final dos anos 1960 como resposta à transformação da arte em produto comercial para atender a uma sociedade de consumo insaciável. Em busca de uma relação mais vivencial, os artistas dessa geração incorporavam materiais precários e do cotidiano na criação de obras que questionavam o papel do artista, a função da obra de arte na sociedade e provocavam transformações nos ambientes expositivos e museológicos.

No Brasil, esses questionamentos encontraram o obscuro cenário da ditadura militar onde a repressão e a violência deixaram suas marcas em grande parte da produção artística. A contestação e a crítica sociopolítica assumiam papel de denúncia e de afirmação democrática. Em diálogo com propostas internacionais de libertação das estruturas estagnadas da arte, as pesquisas brasileiras tinham em comum o corpo como espaço simbólico de resistência política e de ação artística. Para além desse fenômeno geracional, estas transformações projetaram-se nas gerações seguintes e integram grande parte das pesquisas contemporâneas.

Além da tomada de consciência destas correlações e singularidades, essa exposição pretende trazer ao público a provocação do que é arte e do que representa a ação do artista. Através do contato com obras icônicas e com importantes nomes da arte brasileira, os visitantes poderão estabelecer as próprias relações a partir de suas experiências individuais, exercitando a prática da democracia e da liberdade essencial à vida, à sociedade e à arte.

Marcus de Lontra Costa e Rafael Fortes Peixoto

Experiência Em Montagem na exposição “O Real Transfigurado”

Postado por CFB em 17/jul/2023 -

Experiência Em Montagem na exposição O Real Transfigurado | Diálogos com a Arte Povera | Coleção Sattamini/MAC-Niterói com os curadores Marcus de Lontra Costa e Rafael Fortes Peixoto

A experiência tem como objetivo apresentar, de maneira prática, o percurso para a montagem de uma exposição. A partir dos recortes curatoriais, das alternativas adotadas para a expografia e montagem da exposição O Real Transfigurado, serão apresentados e discutidos o projeto museográfico e seus diversos processos até a montagem final, com a presença dos curadores Marcus Lontra e Rafael Peixoto na Casa França-Brasil. O encontro terá a duração de 2 horas e oferecerá certificado de participação.

Para realizar sua inscrição, clique aqui para preencher o formulário.

20 de Julho de 2024 | 15h às 17h

Gratuito | Presencial

20 vagas disponíveis por ordem de inscrição até 19 de Julho às 12h (p.m.). 

Casa França-Brasil
Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro, RJ

O REAL TRANSFIGURADO | DIÁLOGOS COM A ARTE POVERA | COLEÇÃO SATTAMINI/MAC-NITERÓI

Postado por CFB em 17/jul/2023 -

“A arte povera ainda é hoje uma fonte de referência essencial para se compreender a arte contemporânea brasileira”

– Marcus de Lontra Costa

A exposição “O REAL TRANSFIGURADO | DIÁLOGOS COM A ARTE POVERA | COLEÇÃO SATTAMINI/MAC-NITERÓI” ocupa, a partir de 22 de julho, o espaço monumental da Casa França-Brasil, no centro do Rio, e apresenta ao público carioca um conjunto de 36 obras em diferentes técnicas, formatos e materiais. Com o patrocínio da Petrobras e curadoria de Marcus de Lontra Costa e Rafael Fortes Peixoto, a exposição chama atenção para a influência e os diálogos com a arte povera na produção artística brasileira.

Anna Bella Geiger – Sem título, 1979
Imagem: Paulinho Muniz

Este movimento, que teve origem na Itália no final dos anos 1960, buscava uma relação mais vivencial com a arte, em resposta a um mercado em ascensão que transformava a criação artística em produto comercial. Para isso, os artistas da arte povera, em italiano arte pobre, usavam materiais diversos do cotidiano que nem sempre eram considerados nobres, e faziam uma provocação tanto sobre o que era ser artista, com forte influência das ideias do francês Marchel Duchamp, como também do papel da arte na sociedade de consumo. Assim como a pop arte e a arte conceitual, que se desenvolveram no mesmo período, esse movimento foi responsável por libertações técnicas e temáticas que abriram caminhos para várias questões que até hoje fazem parte das pesquisas contemporâneas. A influência destas três vanguardas no Brasil do final dos anos 1960 aconteceu em meio ao conturbado cenário político e econômico da ditadura militar. Como resposta à repressão e à violência, grande parte da produção artística desta época trazia um caráter essencialmente subversivo e de denúncia. Se na Europa e nos Estados Unidos a crítica visava a sociedade de consumo, no Brasil, a contestação assumia o papel de resistência democrática, a favor da liberdade, onde o corpo era o principal espaço da ação artística. Nos últimos anos, a importância da pop e da arte conceitual nessas esferas vem sendo estudada por diversos críticos, mas a povera, no entanto, permanece pouco conhecida tanto no ambiente artístico como pelo grande público. A exposição “O real transfigurado” reúne obras que exemplificam os diálogos entre questões da povera italiana e da experiência brasileira.

“Talvez uma das maiores contribuições desse movimento foi a provocação por uma expressão artística pulsante contra uma ideia de objeto artístico estático. Para isso, os artistas lançavam mão de materiais diversos, considerados vulgares pela tradição da arte, como produtos perecíveis e até mesmo animais vivos, como é o caso da icônica obra “Pappagallo” feita por Jannis Kounellis em 1967. Apesar de muito já se refletir sobre essas particularidades latino americanas nos movimentos pop e conceitual, ainda é pouca a consciência, tanto da classe artística como do público geral, da importância da povera”, diz Rafael Fortes Peixoto, um dos curadores da mostra.

“A exposição tem artistas que se referem diretamente a arte povera com obras referenciais dos anos de 1970 como os trabalhos do Barrio, de Antonio Manuel e de Anna Bella Geiger, e as decorrências futuras dessa influência da polvera que chegam a artistas como Eliane Duarte, que é uma artista que merece ser revista no cenário da arte carioca e brasileira, Nazaré Pacheco, Nelson Felix. A exposição também tem o compromisso de apresentar artistas diretamente referenciados a este movimento durante o período da ditadura militar, como também um grupo de artistas já dos anos de 1980 e 1990 que dialogam à distância com essa questão da arte povera. A arte povera ainda é hoje uma fonte de referência essencial para se compreender a arte contemporânea brasileira”, explica o curador Marcus de Lontra Costa.

Antônio Dias – “The Illusionist”, 1971
Imagem: Jaime Acioli

As obras que compõe a mostra pertencem à icônica Coleção João Sattamini, em comodato com o MAC-Niterói desde 1991. Composta por mais de 1000 obras, a coleção foi criada ao longo de trinta anos de colecionismo e traz um amplo panorama da produção artística brasileira da segunda metade do século XX. Entre os 33 artistas selecionados para a exposição estão nomes referenciais da arte brasileira, como Antonio Dias, Cildo Meireles, Anna Bella Geiger, Ernesto Neto, Frans Krajcberg, Arthur Barrio, Tunga, Nelson Felix, Iole de Freitas, Antonio Manuel, Nazareth Pacheco, entre outros.

Além de incentivar uma reflexão sobre a influência da povera no Brasil, a exposição pretende provocar o público a experienciar a arte fora de padrões estéticos e formais, percebendo a obra de arte como experiência do material no espaço, onde espectador e obra, exercem a mesma função.

“O REAL TRANSFIGURADO | DIÁLOGOS COM A ARTE POVERA | COLEÇÃO SATTAMINI/MAC-NITERÓI” é a segunda de três exposições que acontecem ao longo de 2023. Contemplada na chamada do programa Petrobras Cultural Múltiplas Expressões, conta com o apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro, e o patrocínio da Petrobras, através da Lei de Incentivo à Cultura, com o intuito de revitalizar a Casa França Brasil, tomando como ponto de partida sua importância histórica de espaço de cultural e de valorização da produção artística brasileira. A primeira da série, “Navegar é Preciso – paisagens fluminenses”, ficou ambientada na Casa França-Brasil até o dia 9 de julho com grande sucesso de público.

Luiz Ernesto – “Equilibrando-se em luz revela-se”, 2012
Imagem: Jaimi Acioli

Serviço:

O REAL TRANSFIGURADO | DIÁLOGOS COM A ARTE POVERA | COLEÇÃO SATTAMINI/MAC-NITERÓI

Curadoria de Marcus de Lontra Costa e Rafael Fortes Peixoto

Casa França-Brasil

Artistas: Afonso Tostes, Angela Freiberger, Anna Bella Geiger, Antonio Dias, Antonio Manuel, Artur Barrio, Camille Kachani, Chico Cunha, Cildo Meireles, Emmanuel Nassar, Delson Uchôa, Eliane Duarte, Ernesto Neto, Farnese de Andrade, Franz Krajcberg, Iole de Freitas, Ivens Machado, Icléa Goldberg, Jorge Barrão, Jorge Duarte, Katie van Scherpenberg, Leda Catunda, Luiz Ernesto, Marcos Cardoso, Marcos Coelho Benjamin, Nelson Felix, Nazareth Pacheco, Nelson Leirner, Nuno Ramos, Ricardo Ventura, Sérgio Romagnolo, Tunga, Wesley Duke Lee

Abertura: sábado, 22 de julho de 2023 – 16 horas

Exposição de 22 de julho a 17 de setembro de 2023

Casa França-Brasil

Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro.

De terça a domingo, das 10h às 17h.

Horário de atendimento exclusivo para pessoas com deficiência intelectual e mental: quartas feiras de 10h às 11h. Local acessível para cadeirantes.

Entrada Gratuita.

Mesa Redonda e Lançamento do Catálogo da exposição Navegar É Preciso

Postado por CFB em 07/jul/2023 -

Sábado, dia 8 de julho, às 16h, lançamento do catálogo e conversa entre os curadores Marcus de Lontra Costa e Rafael Fortes Peixoto com o historiador Paulo Knauss sobre aspectos históricos do estado do Rio de Janeiro e sua iconografia, relacionando-os à mostra Navegar é Preciso. Sujeito a lotação.

Última chance para o público visitar a exposição “Navegar é Preciso – paisagens fluminenses”, que ocupa as salas do histórico prédio da Casa França-Brasil, no centro do Rio, até o dia 9 de julho de 2023.

Sobre Paulo Knauss

Doutor em História, é professor do Departamento de História da UFF, membro do Comitê Brasileiro de História da Arte e da Academia Brasileira de Arte e sócio do IHGB e do IHGRJ. Entre 2015 e 2020 foi diretor do Museu Histórico Nacional (RJ). Como pesquisador, tem se dedicado ao estudo de relações entre arte, imagem e cultura visual, explorando especialmente a história de acervos e coleções. É autor publicado em diversas coletâneas. Atua também em curadoria de exposições, sendo as mais recentes as co-curadorias de “Cores da Paisagem – Nápoles-Rio no olhar de artistas italianos do século XIX”, realizada entre 2022 e 2023 no Paço Imperial- RJ, e “Imagens que não se conformam”, realizada inicialmente no Museu de Arte do Rio entre 2021 e 2022 e com itinerância pelo Brasil.

Sobre Marcus de Lontra Costa

Curador da mostra Navegar É Preciso – Paisagens Fluminenses, é crítico de arte e curador independente. Atuou como diretor da Escola de Artes Visuais do Parque Lage, editor da revista Módulo, crítico de arte dos periódicos O Globo, Tribuna da Imprensa e Isto É e assessor do Ministério da Cultura. Dirigiu os Museus de Arte Moderna de Brasília, do Rio de Janeiro e de Recife e foi secretário de Cultura da cidade de Nova Iguaçu (RJ). Em 2004, foi responsável pela curadoria da exposição coletiva “Onde está você, Geração 80?” no CCBB-RJ, em resposta à importante mostra realizada no Parque Lage em 1984. Atua também como parte do júri de seleção do Prêmio Indústria Nacional Marcantonio Vilaça. Ao lado de Rafael Peixoto, foi curador da exposição “Raul Mourão – Lugar Geométrico” realizada na Casa França-Brasil entre março e abril de 2023.

Sobre Rafael Fortes Peixoto

Curador da mostra Navegar É Preciso – Paisagens Fluminenses. Atuou como curador em diversas exposições na Danielian Galeria (RJ), como “Anna Bella Geiger – Entre os vetores do Mundo”, “Manuel Messias – Do Tamanho do Brasil”, “Modernidades Emancipadas” e “Mulherio”, e em outras instituições como a Casa de Cultura Laura Alvim (RJ) e Museu Nacional da República (DF). Ao lado de Marcus Lontra, foi curador da exposiç ão “Raul Mourão – Lugar Geomét ric o” realizada na Casa França-Brasil entre março e abril de 2023.


Com o patrocínio da Petrobras e curadoria de Marcus de Lontra Costa e Rafael Fortes Peixoto, a mostra reúne mais de 70 obras de 35 artistas que nasceram em cidades do Estado do Rio de Janeiro, ou que tenham escolhido essas cidades como ambiente para o desenvolvimento de suas pesquisas. A proposta da exposição é traçar um amplo panorama da riqueza cultural desse estado para além da capital. O título escolhido faz citação à frase que remete aos últimos anos do Império Romano, no século I a.c. e que foi imortalizada no imaginário coletivo pelo poeta português Fernando Pessoa para propor um olhar amplo para importância do Estado do Rio de Janeiro como centro de produção artística e cultural no Brasil. “Por ser capital do Império e da República durante muitos anos, o Rio sempre recebeu pessoas de diversos lugares do mundo, com diferentes vontades, comportamentos, culturas e histórias. Todas essas influências, construíram uma espécie de cosmopolitismo carioca que se ramificou por todo o estado, gerando fluxos culturais de grande importância” aponta o curador Rafael Fortes Peixoto.

O eclético grupo reunido para a mostra comprova essa riqueza artística enfatizada pela curadoria. Além da produção recente de alguns artistas, a mostra também dedica uma atenção especial à história da paisagem do Rio de Janeiro, trazendo pinturas icônicas de

Antonio Parreiras, Georg Grimm, Batista da Costa, Francisco Coculilo, Di Cavalcanti, Carlos Scliar e Newton Rezende, criando um contexto cronológico e estético para a exposição. Entre pinturas, esculturas, instalações e vídeos a exposição apresenta obras de: Abelardo Zaluar; Alvaro Seixas; Andréa Facchini; Bob Cardim; Chico Tabibuia, Cipriano, Daniel Lannes; Deneir; Edmilson Nunes; Francisco Coculilo, Gonçalo Ivo; Jarbas Lopes, João Carlos Galvão, Jarbas Lopes, Jorge Duarte; Lúcia Laguna; Luiz Aquila; Luiz Badia; Marcos Cardoso; Nelson Felix; Osvaldo Carvalho; Paiva Brasil; Pedro Varela, Rafael Alonso; Rafael Vicente; Raimundo Rodriguez; Raquel Saliba; Robson Macedo; Rodrigo Pedrosa; Wilson Piran.

Além disso, a ideia de paisagens fluminenses, que incorpora o gentílico comum a todos nascidos no Estado do Rio, refere-se aos vários afluentes que desembocam na capital trazendo suas influências e produções.

“Navegar é Preciso” é a primeira de três exposições do projeto Paisagens Fluminense que acontece ao longo de 2023. Contemplada na chamada Múltiplas Expressões, do Programa Petrobras Cultural, conta com o apoio da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado do Rio de Janeiro, e o patrocínio da Petrobras, através da Lei de Incentivo à Cultura, com o intuito de revitalizar a Casa França Brasil, tomando como ponto de partida sua importância histórica de espaço de cultural e de valorização da produção artística brasileira.

Serviço:
NAVEGAR É PRECISO – paisagens fluminenses
Curadoria de Marcus de Lontra Costa e Rafael Fortes Peixoto
Casa França-Brasil
Rua Visconde de Itaboraí, 78 – Centro, Rio de Janeiro.
De terça a domingo, das 10h às 17h
Artistas: Abelardo Zaluar, Alvaro Seixas, Andréa Facchini, Antonio Parreiras, Batista da Costa, Bob Cardim, Carlos Scliar, Chico Tabibuia, Cipriano, Daniel Lannes, Deneir, Di Cavalcanti, Edmilson Nunes, Francisco Coculilo, Georg Grimm, Gonçalo Ivo, Jarbas Lopes, João Carlos Galvão, Jorge Duarte, Lúcia Laguna, Luiz Aquila, Luiz Badia, Marcos Cardoso, Nelson Felix, Newton Rezende, Osvaldo Carvalho, Paiva Brasil, Pedro Varela, Rafael Alonso, Rafael Vicente, Raimundo Rodriguez, Raquel Saliba, Robson Macedo, Rodrigo Pedrosa e Wilson Piran